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Plásticos tóxicos: como identificá-los para garantir a segurança alimentar

plásticos tóxicos

Você costuma prestar atenção nas embalagens alimentícias? Já parou para pensar na possibilidade de que algumas dessas embalagens podem ser feitas de plásticos tóxicos?

Os plásticos são, em sua maioria, bioquimicamente inertes, não reagem e nem se deterioram em contato com outras substâncias. Portanto, não oferecem riscos para a saúde humana ou para o ambiente quando utilizados ou reciclados.

Estes recipientes ou embalagens podem receber aditivos com a finalidade de modificar ou conferir certas propriedades nos quais a finalidade de aplicação é sensível, como no contato com alimentos ou água potável.

Em produtos da área médica, os plásticos e aditivos empregados são regulamentados por órgãos de controle sanitário, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, garantindo a segurança da aplicação.

Um dos mais polêmicos componentes de plásticos alimentícios é o BPA (Bisfenol A) utilizado principalmente na fabricação de plásticos policarbonatos e vernizes epóxi.

Em 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que, embora muitos estudos sobre os efeitos do BPA na saúde humana tenham sido publicados, existiam discrepâncias consideráveis ​​entres seus resultados, tanto nos efeitos observados como na intensidade.

Para  acabar com a controvérsia na comunidade científica e esclarecer os fatos para a população, a Organização das Nações Unidas para Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizaram um encontro de especialistas para avaliar a segurança do BPA.

As conclusões dessa reunião mostraram que os efeitos nocivos à saúde causados pelo BPA, quando existentes, ocorriam principalmente em doses muito elevadas da substância.

Mas, por considerar que bebês e crianças pequenas estariam mais expostos e mais suscetíveis a seus efeitos nocivos potenciais, por precaução alguns países optaram por proibir a importação e fabricação de mamadeiras que contenham BPA, como o Brasil.

Já em 2014, a agência regulatória dos Estados Unidos US Food and Drug Administration (FDA) publicou um relatório que considerou a existência de uma margem de segurança adequada para o BPA nos níveis de exposição aos quais a população está sujeita atualmente.

Em 2015 a agência regulatória europeia European Food Safety Authority (EFSA), após ter reavaliado os estudos sobre BPA, disse:

A conclusão geral é que o BPA não representa risco para a saúde dos seres humanos, porque os níveis atuais de exposição estão bem abaixo do estabelecido como seguro. Isso também se aplica às mulheres grávidas e aos idosos.”

VERDADEIRO OU FALSO?

Seguem algumas informações propagadas a respeito dos plásticos:

  • “Comer e beber em recipientes de plástico pode provocar disfunção erétil e aumentar riscos de câncer.

FALSO. Para isso acontecer, seria necessária a exposição a doses extremamente altas de BPA que não refletem a realidade atual.

  • “O BPA pode migrar dos produtos para os alimentos apenas com mudanças de temperatura (tanto aquecimento quanto refrigeração) ou quaisquer danos à embalagem.”

VERDADEIRO. Sim, o BPA pode mesmo migrar nessas circunstâncias. No entanto isso não significa que ele passará a oferecer risco à saúde; a migração está prevista nos limites de segurança estabelecidos.

  • “O BPA reduz os hormônios masculinos, principalmente a testosterona.” 

AINDA É CEDO PARA AFIRMAR. Devido à estrutura química do BPA ser parecida com hormônios estrogênicos, é possível que ele interaja com receptores hormonais. Entretanto o mecanismo que faria com que isso ocorresse ainda não é conhecido e são necessários novos estudos para esclarecer a questão.

Bom, então como evitar a exposição ao Bisfenol?

  • Dê preferência a alimentos comercializados em potes de vidro ou polipropileno.
  • Não use embalagens amassadas ou danificadas, pois costumam liberar o material tóxico.
  • Observe aquele símbolo triangular de reciclagem: se estampar os número 3 ou 7, pode conter BPA.
  • Procure produtos com a indicação “BPA-Free” ou “livre de BPA”.

Vemos que plásticos tóxicos são muitas vezes utilizados na composição das embalagens alimentícias, o que pode levar riscos à saúde dos consumidores a longo prazo. Então, para garantir a segurança alimentar e evitar intoxicações, é preciso conhecer do que as embalagens são feitas.

É muito importante a escolha correta da embalagem e da tecnologia empregada para assegurar a conservação do alimento e a saúde das pessoas. Por meio de um serviço de estudo de embalagem, é possível avaliar a melhor opção para cada alimento.

A decisão é feita segundo as necessidades e exigências do produtor, além de ser seguro para armazenar o produto e considerar o custo-benefício conforme os critérios individuais da marca.

A Engeali, como uma empresa de consultoria na área de alimentos, realiza Estudos de Embalagem para diversos produtos. Buscamos encontrar a alternativa ideal para o seu alimento ser um diferencial no mercado com foco na segurança, praticidade e maior lucro ao seu negócio!

Você precisa de ajuda para avaliar qual a embalagem certa para o seu produto? A Engeali pode te ajudar! Entre em contato conosco para um orçamento gratuito e personalizado!

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