Você já ouvir falar de contaminação cruzada? Nesse artigo será explicado seu significado e como prevenir esse problema com boas práticas de fabricação.
A contaminação cruzada ocorre quando o microrganismo é transferido das mãos dos manipuladores, de uma superfície, ou de um alimento para outro. O simples ato de cortar um frango cru e utilizar a mesma faca não lavada para fatiar uma carne assada pode gerar contaminação cruzada. Isso ocorre porque carnes cruas e vegetais não lavados apresentam uma série de microrganismos causadores de doenças, que eventualmente são transferidos aos alimentos prontos. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os alimentos crus sejam manuseados e estocados separadamente dos cozidos.
Fonte: Adaptação do Manual para manipuladores de alimentos. Alumno. Washington, DC : OPS, 2016
Para garantir a segurança de consumo, o processo de cozimento ou lavagem dos alimentos crus não pode ser esquecido. Um cozimento adequado consegue matar quase todos os micróbios perigosos. Além disso existem outras formas de prevenir com que ocorra a contaminação cruzada, tais como:
A contaminação cruzada pode gerar problemas para o ser humano, como as doenças transmitidas por alimentos (também conhecidas como DTAs), que é definida como doenças de origem infecciosa (ingestão de alimentos contaminados com microrganismos patogênicos vivos) ou tóxica (consumo de alimentos contaminados por microrganismos patogênicos ou sua toxina) causadas pelo consumo de água ou alimento contaminado. Quando esses alimentos contaminados são consumidos, podem gerar sintomas como náuseas, vômitos e diarreias.
Assim se faz necessário implantar boas práticas de fabricação (BPF), que são regras que, quando praticadas, ajudam a prevenir perigos, como a contaminação cruzada. Estas regras envolvem:
Quando as boas práticas são seguidas, o alimento final se torna um alimento seguro para o consumo das pessoas, evitando problemas com a contaminação cruzada, e consequentemente as doenças transmitidas por alimentos.
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