Engeali

Nosso blog

Métodos que auxiliam na conservação de hortifrúti !

Você conhece métodos usados para conservação de hortifrúti? Como evitar? Nesse artigo trouxemos ps principais métodos de conservação antimicrobiana para hortifruit.

Já teve curiosidade em como preservar hortifrúti ,mas não sabe por onde começar?  Caso a resposta seja “sim”, este artigo é justamente para você!

A Segurança Microbiológica em hortifrúti está inserida na Segurança Alimentar, que tem sido definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização para Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO) como o estado existente quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e econômico a uma alimentação que seja suficiente, segura, nutritiva e que atenda a necessidades nutricionais e preferências alimentares, de modo a propiciar vida ativa e saudável. Dessa forma, o objetivo é evitar a contaminação microbiológica, adotando um  conjunto de normas de produção, transporte e armazenamento usadas para minimizar os perigos de contaminação e garantir que os alimentos não sejam veículo de doenças transmitidas por alimentos (DTA), estando adequados para consumo.

A contaminação em hortaliças pode ocorrer de três maneiras: física, biológica ou química. A primeira se refere a presença de algum material estranho no alimento, enquanto a segunda é caracterizada por alimentos contaminados através de microrganismos patogênicos e deteriorantes, por fim a terceira ocorre devido à presença de compostos químicos estranhos ou de toxinas produzidas por microrganismos nos alimentos. Esses riscos podem ser evitados pela aplicação das boas práticas de fabricação.

A qualidade microbiológica dos alimentos está condicionada, primeiro, à quantidade e ao tipo de microrganismos inicialmente presentes (contaminação inicial) e depois à multiplicação destes germes no alimento. A qualidade das matérias – primas e a higiene (de ambientes, manipuladores e superfícies) representam a contaminação inicial. O tipo de alimento e as condições ambientais regulam a multiplicação.

Os fatores inerentes ao alimento podem ser também chamados de parâmetros intrínsecos, como por exemplo, o pH e a atividade de água (Aa) e aqueles inerentes ao ambiente de parâmetros extrínsecos, como a temperatura, a umidade relativa (UR ) e a presença de gases. Tais fatores podem ser ótimos ou limitantes, interferindo diretamente na multiplicação de microrganismos, inclusive os patogênicos transmitidos por alimentos, causadores principalmente de infecções e intoxicações de origem alimentar. 

Usando como base esses fatores são desenvolvidos métodos para preservar da melhor forma as hortaliças, que se caracterizam pela alta perecibilidade e consequentemente apresentam vida pós-colheita muito curta. Esta característica, aliada ao manuseio inadequado durante a colheita, transporte e comercialização, gera vultosas perdas destes produtos. Com isso, são reduzidas a quantidade e a qualidade do produto que chega ao consumidor.

Em função desses problemas, alguns métodos que auxiliam na preservação das hortaliças serão apresentados em seguida:

  • Conservação pelo resfriamento rápido

Este tipo de operação é extremamente importante para produtos que possuem alta atividade metabólica após a colheita, como brócolis, couve-flor, milho verde, tomate, dentre outros. A operação de resfriamento rápido é utilizada para prolongar a vida de prateleira do produto, inibir o crescimento de microrganismos patogênicos e reduzir a perda de água. Após serem embaladas, as hortaliças devem ser resfriadas o mais rápido possível, tendo-se em vista que, em média, a cada 10 °C de elevação de temperatura de armazenamento de um produto, a taxa de deterioração aumenta de duas a três vezes.

Os principais métodos de resfriamento rápido usados comercialmente são ar frio, ar frio forçado, hidro resfriamento, resfriamento com gelo e a vácuo. 

  • Conservação por armazenamento refrigerado

As diferentes hortaliças possuem diferentes temperaturas ideais de armazenamento. Muitas não possuem sensibilidade à injúria por frio e podem, portanto, ser armazenadas a temperaturas menores do que 10°C, como é o caso de alface, cenoura, repolho e alcachofra. Por outro lado, outras são sensíveis àquela desordem fisiológica e necessitam ser armazenadas entre 10 e 13º C, como é o caso de tomate, quiabo, melancia e pepino. Embora a temperatura seja uma importante consideração para a preservação da qualidade, outras considerações sobre a armazenagem pós-colheita devem ser controladas, como a umidade relativa e a atmosfera gasosa (oxigênio, dióxido de carbono e concentração de etileno). 

Da mesma forma que com todas as áreas de manuseio de produtos, a higiene e o controle da temperatura em locais de armazenagem são fatores críticos para minimizar a contaminação e manter a segurança e a qualidade dos produtos agrícolas. 

  • Conservação por branqueamento

O branqueamento é um pré-tratamento térmico comumente aplicado após a colheita, seleção e lavagem de hortaliças, com o objetivo de inativar enzimas, fixar cor, eliminar o oxigênio dos tecidos, diminuindo o volume do produto inteiro ou dos pedaços, além de diminuir a carga microbiana. É comumente aplicado a vegetais antes do congelamento e desidratação. Os objetivos dependem do processo que se seguirá. Antes do congelamento ou da desidratação é utilizado principalmente para a inativação de enzimas. Alimentos congelados ou desidratados que não foram submetidos a este tratamento, têm suas características rapidamente alteradas pela ação das enzimas contidas nos alimentos. 

Essa operação consiste em mergulhar os frutos em água, à temperatura pré-determinada ou utilizar vapor fluente ou superaquecido. O tempo e a temperatura variam conforme o tipo de matéria-prima, a carga microbiana inicial, a dimensão e a forma do material a ser branqueado, o método de aquecimento e o tipo de enzima a ser inativada.

  • Conservação por congelamento

As hortaliças são ricas fontes de vitaminas e minerais e devem ser consumidas logo após terem sido colhidas, sempre que possível. Mas, se sua colheita for abundante, poderão ser congeladas e consumidas depois de alguns meses, conservando seu valor nutritivo, cor, textura e sabor. O armazenamento dos produtos que não são suscetíveis a desordens pelo frio é feito em temperatura um pouco superior à do ponto de congelamento.

O ponto de congelamento de hortaliças frescas é um pouco inferior a 0º C, pelo fato de o suco celular ser uma solução com diferentes solutos (ácidos, açúcares, vitaminas, etc.), o que reduz o ponto de congelamento. Como os principais sólidos solúveis são açúcares, quanto mais doce o produto, mais baixo será o seu ponto de congelamento. 

Portanto, ao analisar os possíveis métodos que podem ser empregados na preservação de hortaliças, é importante ressaltar que a utilização simultânea de mais de uma forma de controle microbiano é a forma mais eficiente, assim atende o objetivo de obtenção de produtos alimentícios mais estáveis, com elevada vida de prateleira e seguros à saúde dos consumidores.

Ainda tem dúvidas de como preservar o seus produtos? entre em contato conosco!

Compartilhe!

DEIXE UM COMENTÁRIO!

CONTATO

(17) 3221 – 2541

contato@engeali.com.br

 

Rua Cristovão Colombo, nº 25565, Jardim Nazareth

São José do Rio Preto – SP

ENVIAR MENSAGEM
Entre em contato!
Olá! 👋
Podemos te ajudar?