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Influência do BPF na imagem e qualidade do produto

Já teve vontade de implementar as Boas Práticas de Fabricação e melhorar a imagem da sua empresa mas não soube por onde começar? Não conseguiu identificar qual o melhor ramo para empreender no setor de alimentos? Caso a resposta seja “sim”, este artigo é justamente para você!

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) se tratam de práticas que asseguram as condições higiênico-sanitárias essenciais para a fabricação de alimentos, consequentemente garantindo um ambiente seguro e adequado para a manipulação dos mesmos. Esse conjunto de práticas que sustentam as medidas de controle presentes numa APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), por exemplo. Independente do tamanho da indústria/empresa do ramo alimentício, esse documento é obrigatório, pois descreve detalhadamente as operações realizadas no estabelecimento, bem como os métodos de manutenção e higiene das instalações, equipamentos, utensílios, toda a questão de estrutura (interna e externa), manipuladores (higiene e saúde), controle de qualidade, distribuição, entre outros fatores que são imprescritíveis neste manual.

Diante do Artigo 10° do Código de Defesa do Consumidor, os produtos ou serviços que possam apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde humana, não podem ser colocados no mercado e essa responsabilidade cabe ao fabricante, produtor ou importador (Seção II, Art 12°). No Brasil, são aplicadas multas e indenizações referentes à insegurança alimentar, mesmo que seja um dano moral.

Existem várias dificuldades que as empresas estão enfrentando no momento de implementarem as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e muitas vezes, isso é mais por uma questão interna, de não conseguirem estabelecer e descrever as regras/ações que serão adotadas; validar processos; definir as responsabilidades; registrar as ações (padronização de processos); realizar treinamento com a equipe para que todos se sintam capacitados no ambiente de trabalho e possam colaborar ao máximo para entregar um alimento de qualidade e seguro aos consumidores.

O que pode ser feito para que essas práticas sejam implementadas é a otimização dos serviços prestados pela empresa; fazer com que os funcionários se sintam engajados e possam estabelecer padrões na linha de produção; aumentar os registros das ações primordiais da indústria e oferecer/melhorar um clima organizacional, agregando harmonia e trabalho em equipe à todos; realizar um diagnóstico e até mesmo e elaborar relatórios para conferir se há um cumprimento de metas num determinado período de tempo.

Por as Boas Práticas de Fabricação serem normas previstas por autoridades fiscalizadoras, como por exemplo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não cumpri-lás, a indústria/empresa corre o risco de sofrer autuações, multas, interdições ou até mesmo, o fechamento do estabelecimento. Outro prejuízo que pode ser causado são as reações negativas do seu público alvo, pois é um meio em que os clientes não confiam mais nos alimentos que são produzidos, o que pode reduzir significativamente as vendas. Com isso, vem a competitividade, gerando oportunidade de crescimento aos concorrentes.

O Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) deve conter as seguintes informações: Identificação do estabelecimento; Documentação (CNPJ e Alvará, por exemplo); Estrutura Física; Fluxogramas; Equipamentos e Utensílios; Qualificação dos fornecedores; Produção; Armazenamento; Transporte e Distribuição; Controle Ambiental; Manejo de Resíduos; Cuidados Pessoais; Higiene da área de produção. As Portarias SVS/MS n° 326, de 30 de julho de 1997 e MS n° 1428, de 26 de novembro de 1993, bem como a RDC n° 275/2002 apresentaram todas as informações relacionadas ao BPF, os requisitos gerais e as diretrizes.

Dessa maneira, ao se implementar as BPF, pode-se melhorar a imagem da empresa e a competitividade no mercado, já que a preocupação com a segurança e higiene nos alimentos é um fator que vem sendo levado muito em consideração pelos consumidores, hoje em dia. Com isso, esse conjunto de medidas torna mais eficaz o controle de qualidade; padroniza a cadeia produtiva, garantindo a segurança sanitária do produto e a uniformidade nos processos; promove a organização às equipes; aumenta-se a vida útil (shelf-life) dos produtos, já que previne/diminui a ocorrência de falhas e reduz os desperdícios, consequentemente os custos

Tem dúvidas sobre como implementar as Boas Práticas de Fabricação em seu estabelecimento? Se a resposta for sim, entre em contato com nós da Engeali! A nossa empresa é especializada em oferecer serviços de consultoria e também em elaborar os manuais de boas práticas personalizados/voltados ao nicho em que seu estabelecimento está inserido. Dúvidas sobre o conteúdo exposto, deixe nos comentários sua pergunta que assim que possível, iremos te auxiliar! 

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